Pálpebras que definem o olhar.
Onde dói?
Observo o apertar angustiado de suas mãos.
Cabelos claros de algodão,
Seu sorriso chora a perda de outrem.
O polegar direito segue pressionando a mão oposta.
Poros delatados pela vida.
Estático permaneço!
Ruídos, queixas e buzinas,
A garoa típica não cessa.
Sinaleiros, atrasos, carinhos e lágrimas,
As rugas demarcam os caminhos percorridos,
Observo com a paciência de quem anseia aprender.
O apito da frenagem me ensurdece,
Perdoe-me por minha ausência.
Coletivo - 08/10/2008
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