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quarta-feira

Lunna

Minha mulher, é assim que eu gosto de me referir a ela. É linda.
Ela é capaz de entender qualquer alma que existe nesse mundo.
Admiro.
Ah, como eu admiro.
Admiro a tanto tempo.
Tempo, é algo que existe sempre entre nós.
Seja ele bom ou ruim. Ele existe sempre aqui.
Olho, enxergo e admiro.
Admiro a sua alma
Admiro o seu corpo
Admiro a sua mente
Não sei exatamente
Quando admirei ela a primeira vez
Eu sei o ano, foi em 2015, e foi em Olinda, eu tinha 15 anos e ela 15 também.
No Guadalupe, na rua que tem um cemitério e um abrigo de esquina.
A gente sabia que ia ser ver todos os dias, ah, mas nos dias que a gente não se via, pode ter certeza, alguém estava atrasada para escola.
E foi assim que começou eu acho, mal sabia o nome dela. Ela usando preto, com o cabelo sempre bonito. Era a menina dos cabelos lindos. Via eles dourados sempre, por causa do sol que tinha e batia.
Solto, preso, cacheado, liso, trançado, não importava, seu cabelo sempre era dourado. Nem seu nome eu sabia.
É, acho que foi assim, mas eu não sei na verdade. Porque a minha mãe, estudou com a tia dela na escola quando fazia ensino médio.
Dona Mônica é a mãe dela,
Já seu Ricardo, o pai dela.
A sua história eu conheço bem, tenho toda em minha mente, e um dia com certeza irei escrever, porque na verdade já comecei a muito tempo, mas ela não sabe disso...
Enfim, essa é a minha mulher.

Att, Soares.

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