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segunda-feira

Sei do que sou?

Esta manhã encontrei-me com outro deles,
Foi importante para lembrar-me que nada sou.
Este que pertence aos não-pertencentes,
Tendo em vista, o olhar alheio que mata.
Lá estava com seu cheiro peculiar que quase era uma mistura
De banheiro pós-uso com carne, sangue e coração-latente.

Sentou-se ao degrau de desembarque e por lá ficou,
Como quem não queria, querendo, ser visto.
Manteve-se a segurar um rojão energético,
Disparado contra ele pelo coletivo lotado.
Mas importante que vê-lo porém,
Foi vê-lo sorrir!
Aparentemente não de alegria,
Mas pelas ironias vividas.

Mr Deep - 30/05/2011
Vivo!

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